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Giovana, minha filha, viajou em busca de seu sonho. Europa e Polônia fazem parte do itinerário. Daqui, lhe escrevo cartas. De lá, em seu blog, relata a cada dia, tudo o que vem acumulando em lembranças.

Este espaço é aberto a todos que entram aqui para compartilharem este gostoso sentimento da SAUDADE! Que, por alguma razão, têm uma afinidade em lerem "Cartas para quem se ama". De verem em linhas, sentimentos que lhes são tão familiares. E, a mim, será um enorme privilégio poder ler suas impressões e comentários.

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domingo, 5 de fevereiro de 2012

2 de fevereiro

Quadragésimo sétimo dia - 2 de fevereiro

Quinta-feira, o trabalho me consome...
Não deixa de ser ruim. Coisas a se resolverem no trabalho. Fui conhecer o tal local onde foram entregues duzentas casa a pessoas que oravam em fundos de vale e não tinham condições de moradia. São casas “meia-água” (divididas ao meio), com aquecimento solar sobre o telhado! Alguns apartamentos. É uma cidade a parte! Uma das crianças que acompanhei no ônibus, me falou que sua mão disse que o nome certo de lá é “Cidade de Deus”. Diferente da alusão que o nome pode parecer ter, é uma comparação à cidade que deu origem ao filme. Todas casinhas novinhas. Enfim, tempo de contraste. Como falei no dia de ontem, eu estava em ritmo de trabalho em meio turno. Agora, metade de meu dia localiza-se no meu trabalho...

Estas coisas me fazem ver, o quanto é preciso ter realização no que se faz trabalhando... É estressante, às vezes. Cansativo, mas tem que dar alguma realização. São muitas horas do meu dia lá! A minha válvula de escape até o início do ano passado era a corrida, a academia, suar, suar, suar... Botar pra fora o veneno nosso de cada dia. Ando meio perdida, sem ter onde despejar meu próprio veneno... Escrever, me ajuda. Mas são coisa bem particulares, as de ontem hoje e nestes dias em que escrevo sem ter nada de tão bom pra falar... São cartas pra você, apenas. Retrato de mim. Conversa entre nós duas. E sei que seria inútil eu tentar me colocar leve, colorida no papel (leia-se na tela), pois você me pega, certinho, como sou.De você, não me escondo. Você sabe bem de mim...

Foi mais um dia, apenas! E mesmo que a gente não ande lá muito com as próprias pernas, em direção a algo que intencionamos, o próprio vento se encarrega de soprar a vela, quando estamos incapacitados a ligar o motor, segurar o leme e impor a rota. Quem sabe, eu parando um pouco de adivinhar o destino, forçando caminhos, a nossa “Bússola” me leve aonde, de fato, eu tenha de chegar?

Acabei de falar com a Lele... Ela acabou de te levar à estação... Saudade sem tamanho de você...

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