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Giovana, minha filha, viajou em busca de seu sonho. Europa e Polônia fazem parte do itinerário. Daqui, lhe escrevo cartas. De lá, em seu blog, relata a cada dia, tudo o que vem acumulando em lembranças.

Este espaço é aberto a todos que entram aqui para compartilharem este gostoso sentimento da SAUDADE! Que, por alguma razão, têm uma afinidade em lerem "Cartas para quem se ama". De verem em linhas, sentimentos que lhes são tão familiares. E, a mim, será um enorme privilégio poder ler suas impressões e comentários.

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

1 de fevereiro

Quadragésimo sexto dia - 1 de fevereiro

Escrevendo em bloco, não era o meu propósito, mas apenas para relatar dia-a-dia os últimos dias passados...

Dia 1 de fevereiro, quarta-feira, retornei ao trabalho. Oficialmente, pois eu já havia voltado pra uns servicinhos urgentes e inadiáveis. Pela primeira vez, depois de vinte e três anos de jornada dupla, tive parte do dia livre, desde setembro. A tal licença prêmio que é um dos privilégios de ser concursado. Ter direito a três meses de licença, a cada qüinqüênio, coisa que eu nunca havia desfrutado. Então, com tanta coisa a resolver numa jornada de dez horas diárias, decidi que era o melhor a fazer. E de setembro a dezembro, trabalhei só 6 horas por dia! Que privilégio... Agora, de volta ao mundo real...

Bem, devo ter ficado em torno de 10 horas e meia, direto lá, praticamente sem sair da cadeira. Um contraste para quem corria cerca de 50 a 70 km por semana. Isto tem me incomodado. Está difícil lidar com isso. O volume de serviço intenso, O bom é que ocupa a cabeça. Quando ela anda rodando por aí...

Sabe, querida, mal posso te falar alguma coisa sobre sobrecarregar-se. Não sei nem se sobreviveríamos sem isso. Mas estou numa fase transitória, refletindo sobre muita coisa. Ainda chego a algum lugar. E, espero, poder te falar de lá, se valeu a pena. Hoje, relato curto. Coisa que não curto: escrever para completar as lacunas de algo proposto e não cumprido. Dia por dia uma carta por dia. Mas como sei que me conhece bem, me lê nas entrelinhas, deixe lá tua mãe escrever por uma questão de tentar não perder a linha, a caneta, a tecla, a essência, o gosto, o prazer de escrever. Quem sabe, dedilhando, me reencontro e vou bebendo da seiva, de novo, daquilo que é das poucas coisas que me dá prazer e não dependo de outros e sim, apenas da minha capacidade de não perder a sensibilidade de ver a vida com meus olhos do coração, por mais que seja banal aos outros, escrever tanto e tanto, se tão pouca gente vai ler... Não me deixa perder a vontade de escrever? Me ajuda? Eu te amo, você e o Gabri, mais do que tudo na minha vida!

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