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Giovana, minha filha, viajou em busca de seu sonho. Europa e Polônia fazem parte do itinerário. Daqui, lhe escrevo cartas. De lá, em seu blog, relata a cada dia, tudo o que vem acumulando em lembranças.

Este espaço é aberto a todos que entram aqui para compartilharem este gostoso sentimento da SAUDADE! Que, por alguma razão, têm uma afinidade em lerem "Cartas para quem se ama". De verem em linhas, sentimentos que lhes são tão familiares. E, a mim, será um enorme privilégio poder ler suas impressões e comentários.

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Então, tá! O MEU PRESENTE!

Bem, começamos nossa conversa hoje, depois de um tempo de silêncio! Rapidinho a coisa engrena pra brincadeira, vejo brigas de travesseiro na tela, mimimis e caio na brincadeira! É uma delícia a tecnologia quando ela serve pra aproximar! E usufruo disso ao ver você ao vivo no estilo “The Jetsons”, vendo, mesmo brigando com o PC que teima em não me dar som. Depois, no outro aparelhinho te vejo, te ouço, mas você ao me vê, nem me ouve. Osso do ofício! Depois a gente dá um jeito nisso!

Naquela de dar uma de Dona Estela, fui falando... Não precisa pensar em mim, não! Junta todo o dindin e compra a tal câmera tão sonhada, se a grana der pra isso. Missão quase impossível, mas não ficaria nada chateada se fosse por uma boa causa! Ademais, o sangue do Vovô Paulo iria pular cá dentro e, logicamente, eu me daria o gostinho de pegar na mão uma super câmera pra testar também, só pra sentir o prazer! Mas se não dá, não dá. Não vai faltar oportunidade pra realizar este sonho!

O que eu quero pra mim de lembrancinha? Ow difícil tarefa! Falo que não precisa, você insiste e, consultando o velho ego lá dentro, tem uma vozinha que pede bobaginhas! Bolsa? Blusinha? Coisinhas de mulherzinha? Sempre agradam, sim! Logico que o lado Susi-vaidosinha vai se agradar de qualquer coisinha destas! Tudo bem! O que vier é lucro. Sem gastança desnecessária. Me divirto ao ler você colocando que comprou uma calça NOVA! Pois adoramos passar no “Brecho Lavô Tá Novo” de Jaraguá pra garimpar coisas lindas, baratas e originais! Estilosíssimas! Raridade, pois Brecho em Londrina ainda é sinônimo de coisa usada, feia, fedida...

Aí, viajando na brincadeira, acabei determinado o que quero daí! Uma caixinha a La Liz da história do “Comer, Rezar e Amar”. Genial! Achei! É isto mesmo que eu quero! Uma Caixa de Essência! A minha essência! Dito, ouvido (ou escrito e lido) a missão foi aceita! Você caçará e juntará numa caixinha “símbolos” do que sou. Ninguém melhor do que filhos pra saberem disso! Imagino se estivessem vocês dois, você e o Gabri, andando pelas ruas da Polônia e Amsterdã, caçando estas coisinhas... Vamos de filha postiça, a Lelê pra te acompanhar, enquanto o Gabri não se embrenha nas viagens pra fora...

Siga teu coração! Você me lê nas entrelinhas. Sabe de mim, como eu mesma! Muitas vezes, antecipa e me sabe, melhor do que mesma. Pois não tem dó de enxergar aquilo que, muitas vezes, camuflo em mim... Quando falei com você sobre ter medo de perder minha identidade, você apontou: ESCREVER, VIAGEM e NATUREZA! Fechou!É isso! ESCREVER : O lado “interiorista” de dedilhar o que vai lá dentro, independente de quem vá ler. VIAGEM: O lado vento na cara, pé na estrada, musica de viagem, sorrisão no rosto e o horizonte à frente! Somos do mundo, no bom sentido de não termos fronteira. Nem medo de ir. Nem medo de seguir. Ainda que eu, muitas vezes, me imobilize. Temos ainda o Caparaó com um 4x4 – a Revanche! Temos a Patagônia a três, três motoristas, dando a volta na ponta do Brasil de baixo e fazendo a curva lá adiante... NATUREZA: Temos Bonito, as Chapadas, o Itaimbezinho com o Pedro Pan. E os lugares que vocês irão primeiro sozinhos pra me levar depois! A nossa árvore no Retiro... O osso Morro do Macaco, que estarão sempre lá, mesmo que as nossas viagens pra lá sejam substituídas por uma boa causa como foi agora, ou poderá ser quando o nosso destino indicar outros lugares...

Te pedi SÍMBOLOS! Se é metaforicamente que escrevo, nada mais apropriado que presentes metafóricos... Você já imaginava isso! Lógico! Já havia cantado a bola pra Lelê! Sim! O Anel que fica no dedo visível pra sempre me lembrar do nosso propósito, assim como nossa aliança, um anel que me remeta a ver sempre a palavra SONHO me cutucando... Uma caneta? Um carro? Uma pedrinha? Você saberá como simbolizar cada coisa que vê tão clara em mim. Sei diso!

Filha, vou fazer, agora, o que você mesma enxergou! Ficar com minha amiga do coração! Porque escrever é bom, quando não nos rouba de estar ao vivo, com quem é tão importante pra gente! Fui!

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